Por Erivan Aciole e Jacinto Belarmino dos Santos
Apresentação
Este relatório tem o intuito de informar a comunidade de Messias Targino, especialmente os que fazem partem da Educação, a forma como a Educação de Jovens e Adultos – EJA está sendo orientada e exercida pelos professores e educadores desde município. Dando ênfase, aos procedimentos de como ela vêm sendo direcionada, “planejada” e “pensada” pela direção da Escola, e por que não: pelos “nossos” governantes.
Relatório
Entendendo que a educação de jovens e adultos – EJA é mais que um direito do cidadão, e que ela, possibilita ao individuo retomar seu potencial, desenvolver sua habilidades, confirmar competências adquiridas em seu processo educacional, além de conferir ao educando uma conscientização, uma socialização, e visão crítica e socialmente compromissada com seus direitos e deveres, compreendemos e compartilhamos o quanto é necessário pesquisar e analisar este tema e suas implicações na sociedade.
No dia 12/05/2011, realizamos esta observação na Escola Municipal Professor Júlio Benedito, na oportunidade entrevistamos o diretor e uma professora que estava em sala de aula. Constatamos de início o quanto esta modalidade de ensino – EJA – está sendo mal planejada e ministrada pela escola de forma geral. Os próprios alunos relataram o descaso e a falta de compromisso por parte dos professores. Em seus relatos eles afirmaram que os professores faltam com frequência, além de deixarem bastante claro que a carga horária não é respeitada, muito menos cumprida.
Os relatos acima, já seriam grave, o pior é que na entrevista com o diretor, ele confirmou que os professores realmente faltam muito. Em sua fala, ficou bastante evidente que no projeto Político Pedagógico da Escola, a EJA, não é priorizada, uma vez que os alunos não tem uma socialização com a comunidade escolar como um todo.
A professora entrevistada relatou em seu discurso que não tem nenhuma formação superior, além de não ter feito nenhum curso de capacitação para atuar na EJA. Isto é sem dúvida incompreensível, uma vez que, fazendo pesquisas em outras instituições de ensino, podemos conferir que a educação de jovens e adultos é onde encontra-se os professores mais capacitados e com formações que lhe legitimem a exercer a docência. Queremos ressaltar o seguinte, não estamos menosprezando a pessoa da professora, pelo contrário, colocar uma pessoa em sala de aula sem nenhuma formação na área de Educação, atualmente, não pode ser entendida como prioridade educacional.
Segundo a professora, o EJA não disponibiliza de material didático para todos os níveis, apenas o nível 1º tem material, enquanto os níveis 2º, 3º e 4º não possuem.
Durante as observações, encontramos várias irregularidades, uns dos dados que mais nos chamou atenção foram os seguintes: dos 50 alunos matriculados na EJA, entre os segmentos, 1º, 2º, 3º e 4º, estavam presentes no dia da observação cerca de 20 alunos. Ou seja, menos de 50%.
Outro ponto bastante negativo, e que não conseguimos compreender, é o fato do EJA, não ter uma coordenação, nem planejamento de suas práticas, métodos e metodologias educacionais, talvez seja esta uma das hipóteses para seu tímido desenvolvimento, ou melhor, para a sua falta de desenvolvimento.
Perfil dos Professores de EJA
Este relatório tem o intuito de informar a comunidade de Messias Targino, especialmente os que fazem partem da Educação, a forma como a Educação de Jovens e Adultos – EJA está sendo orientada e exercida pelos professores e educadores desde município. Dando ênfase, aos procedimentos de como ela vêm sendo direcionada, “planejada” e “pensada” pela direção da Escola, e por que não: pelos “nossos” governantes.
Relatório
Entendendo que a educação de jovens e adultos – EJA é mais que um direito do cidadão, e que ela, possibilita ao individuo retomar seu potencial, desenvolver sua habilidades, confirmar competências adquiridas em seu processo educacional, além de conferir ao educando uma conscientização, uma socialização, e visão crítica e socialmente compromissada com seus direitos e deveres, compreendemos e compartilhamos o quanto é necessário pesquisar e analisar este tema e suas implicações na sociedade.
No dia 12/05/2011, realizamos esta observação na Escola Municipal Professor Júlio Benedito, na oportunidade entrevistamos o diretor e uma professora que estava em sala de aula. Constatamos de início o quanto esta modalidade de ensino – EJA – está sendo mal planejada e ministrada pela escola de forma geral. Os próprios alunos relataram o descaso e a falta de compromisso por parte dos professores. Em seus relatos eles afirmaram que os professores faltam com frequência, além de deixarem bastante claro que a carga horária não é respeitada, muito menos cumprida.
Os relatos acima, já seriam grave, o pior é que na entrevista com o diretor, ele confirmou que os professores realmente faltam muito. Em sua fala, ficou bastante evidente que no projeto Político Pedagógico da Escola, a EJA, não é priorizada, uma vez que os alunos não tem uma socialização com a comunidade escolar como um todo.
A professora entrevistada relatou em seu discurso que não tem nenhuma formação superior, além de não ter feito nenhum curso de capacitação para atuar na EJA. Isto é sem dúvida incompreensível, uma vez que, fazendo pesquisas em outras instituições de ensino, podemos conferir que a educação de jovens e adultos é onde encontra-se os professores mais capacitados e com formações que lhe legitimem a exercer a docência. Queremos ressaltar o seguinte, não estamos menosprezando a pessoa da professora, pelo contrário, colocar uma pessoa em sala de aula sem nenhuma formação na área de Educação, atualmente, não pode ser entendida como prioridade educacional.
Segundo a professora, o EJA não disponibiliza de material didático para todos os níveis, apenas o nível 1º tem material, enquanto os níveis 2º, 3º e 4º não possuem.
Durante as observações, encontramos várias irregularidades, uns dos dados que mais nos chamou atenção foram os seguintes: dos 50 alunos matriculados na EJA, entre os segmentos, 1º, 2º, 3º e 4º, estavam presentes no dia da observação cerca de 20 alunos. Ou seja, menos de 50%.
Outro ponto bastante negativo, e que não conseguimos compreender, é o fato do EJA, não ter uma coordenação, nem planejamento de suas práticas, métodos e metodologias educacionais, talvez seja esta uma das hipóteses para seu tímido desenvolvimento, ou melhor, para a sua falta de desenvolvimento.
Perfil dos Professores de EJA
- São quatro professores no total, desses, três tem apenas o ensino médio completo e apenas um é formado.
Perfil dos Alunos de EJA
- Idade: 15 a 30 anos;
- Os Alunos de EJA são na maioria aqueles que estudavam na modalidade normal de ensino;
- São na sua maioria atrasados que não acompanhavam a turma regular, por isso que os professores do ensino médio regular os passaram para a turma de EJA.
- A Professora entrevistada relatou que os professores formados “não querem trabalhar com os alunos do EJA”, os mesmo desvalorizam a EJA.
Considerações Finais
Portanto, diante os relatos resumidamente descritos, infelizmente finalizamos nossas observações chegando uma constatação negativa a respeito das práticas educativas ministrada na Educação de Jovens e Adultos – EJA no município de Messias Targino/RN.
Por outro lado, entendemos que: “Toda Educação, deve ter por base o conhecimento, à conscientização do indivíduo, para que estes possam torna-se cidadãos pleno do seu existir”.
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