O apoio velado que a âncora Rachel Sheherazade (foto) manifestou ao pastor-deputado Marco Feliciano (PSC-SP) deixou jornalistas e funcionários do "SBT Brasil" constrangidos. O clima na redação do telejornal é de “indignação”, segundo a Folha de S.Paulo.
Na semana passada, Sheherazade minimizou a importância das afirmações tidas como homofóbicas e racistas de Feliciano, embora ele seja o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, dizendo tratar-se apenas de “opinião pessoal”.
A Folha informou que os funcionários do telejornal estariam elaborando um abaixo assinado intitulado “Rachel não nos representa” para ser encaminhado à direção da emissora.
Marcelo Parada, diretor de jornalismo do SBT, afirmou não saber nada sobre o abaixo assinado e acrescentou que os âncoras têm liberdade para manifestar sua opinião.
Apesar da rejeição de seus colegas, Sheherazade se sente segura no cargo porque ela conta com a proteção do dono da emissora, Sílvio Santos.
Os comentários da jornalista costumam ser pontuados pelo conservadorismo moral. É contra o Carnaval, por exemplo. Para Sheherazade, que é evangélica, por exemplo, os defensores do Estado laico são “intolerantes porque, entre outras coisas, querem tirar do real a frase 'Deus seja louvado'”.
Fonte: Paulospes
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