A Secretaria de Agricultura do Estado vai se reunir com técnicos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) para debater um plano de retomada do plantio de algodão no Rio Grande do Norte. O encontro deve ocorrer segunda-feira próxima, em Natal. O acerto foi feito sábado passado, durante a audiência pública promovida em Angicos pelo mandato do senador Garibaldi Alves; e que discutiu a possibilidade de o Rio Grande do Norte voltar a ser um grande produtor de algodão.
A audiência contou com a participação do chefe-geral da Embrapa-Algodão, pesquisador Napoleão Beltrão. E coube a ele mostrar a todos os presentes que a retomada do plantio de algodão em grande escala no Rio Grande do Norte é possível. "Nós temos condição plena, inclusive o Estado do Rio Grande do Norte, de voltar forte com o algodão principalmente com um algodão que o Brasil ainda não produz, que é o algodão extralongo. Hoje a gente consome por ano 140 mil toneladas dessa variedade, quantidade que vem toda de fora", disse.
Para tanto, após apresentar dados históricos sobre a cultura do algodão no Rio Grande do Norte, o pesquisador apresentou algumas medidas que têm de ser tomadas para que o cultivo da matéria-prima possa ser retomado. Segundo ele, é necessário um maior envolvimento do Governo do Estado, das prefeituras e dos sindicatos rurais.
Além disso, é preciso contratar técnicos agrícolas para acompanhar os projetos de plantio em cada município. E ainda disponibilizar para os agricultores kits para facilitar o plantio. Tais kits devem conter, entre outros itens, semeadora, cultivador a tração animal e catador de botão floral atacado pelo bicudo. Ainda na audiência pública, Napoleão Beltrão apresentou uma proposta de um projeto piloto que pode ser tocado pelo Estado para promover a revitalização do algodão. A proposta consiste primeiramente em selecionar 100 produtores de 10 municípios com tradição no cultivo de algodão; e fomentar a produção de 2 hectares por produtor.
Após isso, aplicar as seguintes medidas: capacitar os produtores com as tecnologias da Embrapa; articular parcerias; organizar os produtores e viabilizar a comercialização. É essa a proposta que deve ser debatida com o secretário Betinho Rosado. O convite para a reunião foi feita pelo secretário após ouvir de Napoleão Beltrão que o governo do Estado ainda não tinha tido nenhum encontro com o órgão.
O senador Garibaldi Alves Filho (PMDB) aproveitou a audiência para pedir o apoio da bancada federal para o projeto. E justificou a preocupação: "Como um homem que acredita na importância da Agricultura, e como conhecedor do assunto, sei que esse segmento é muito significativo do ponto de vista do desenvolvimento econômico. Sei também da importância de dar às pessoas mais necessitadas uma condição de melhoria de vida pelo seu trabalho".
A demanda de algodão no Rio Grande do Norte é de 80 mil toneladas por ano. Para obter isso, as empresas gastam R$ 320 milhões comprando a produção e outros estados. A estimativa é que se o Rio Grande do Norte usasse as tecnologias disponíveis poderia produzir 1,5 tonelada por hectare. E que o Estado precisaria 140 mil hectares para atender sua demanda. Caso esse total fosse alcançado, somente o algodão poderia estar gerando 46 mil posto de trabalho no campo.
Também participaram da audiência pública o ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho; o deputado estadual Walter Alves; e os prefeitos Ivan Júnior (Assu), Benes Leocádio (Lajes), Shirley Targino (Messias Targino), entre outros.
Fonte: Tribuna do Norte
A audiência contou com a participação do chefe-geral da Embrapa-Algodão, pesquisador Napoleão Beltrão. E coube a ele mostrar a todos os presentes que a retomada do plantio de algodão em grande escala no Rio Grande do Norte é possível. "Nós temos condição plena, inclusive o Estado do Rio Grande do Norte, de voltar forte com o algodão principalmente com um algodão que o Brasil ainda não produz, que é o algodão extralongo. Hoje a gente consome por ano 140 mil toneladas dessa variedade, quantidade que vem toda de fora", disse.
Para tanto, após apresentar dados históricos sobre a cultura do algodão no Rio Grande do Norte, o pesquisador apresentou algumas medidas que têm de ser tomadas para que o cultivo da matéria-prima possa ser retomado. Segundo ele, é necessário um maior envolvimento do Governo do Estado, das prefeituras e dos sindicatos rurais.
Além disso, é preciso contratar técnicos agrícolas para acompanhar os projetos de plantio em cada município. E ainda disponibilizar para os agricultores kits para facilitar o plantio. Tais kits devem conter, entre outros itens, semeadora, cultivador a tração animal e catador de botão floral atacado pelo bicudo. Ainda na audiência pública, Napoleão Beltrão apresentou uma proposta de um projeto piloto que pode ser tocado pelo Estado para promover a revitalização do algodão. A proposta consiste primeiramente em selecionar 100 produtores de 10 municípios com tradição no cultivo de algodão; e fomentar a produção de 2 hectares por produtor.
Após isso, aplicar as seguintes medidas: capacitar os produtores com as tecnologias da Embrapa; articular parcerias; organizar os produtores e viabilizar a comercialização. É essa a proposta que deve ser debatida com o secretário Betinho Rosado. O convite para a reunião foi feita pelo secretário após ouvir de Napoleão Beltrão que o governo do Estado ainda não tinha tido nenhum encontro com o órgão.
O senador Garibaldi Alves Filho (PMDB) aproveitou a audiência para pedir o apoio da bancada federal para o projeto. E justificou a preocupação: "Como um homem que acredita na importância da Agricultura, e como conhecedor do assunto, sei que esse segmento é muito significativo do ponto de vista do desenvolvimento econômico. Sei também da importância de dar às pessoas mais necessitadas uma condição de melhoria de vida pelo seu trabalho".
A demanda de algodão no Rio Grande do Norte é de 80 mil toneladas por ano. Para obter isso, as empresas gastam R$ 320 milhões comprando a produção e outros estados. A estimativa é que se o Rio Grande do Norte usasse as tecnologias disponíveis poderia produzir 1,5 tonelada por hectare. E que o Estado precisaria 140 mil hectares para atender sua demanda. Caso esse total fosse alcançado, somente o algodão poderia estar gerando 46 mil posto de trabalho no campo.
Também participaram da audiência pública o ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho; o deputado estadual Walter Alves; e os prefeitos Ivan Júnior (Assu), Benes Leocádio (Lajes), Shirley Targino (Messias Targino), entre outros.
Fonte: Tribuna do Norte
0 comentários:
Postar um comentário