O município mais novo do Rio Grande do Norte é Jundiá, no agreste do
estado. A área foi desmembrada da cidade de Várzea há 14 anos.
Movimentação de moradores e lideranças pode levar a criação de três
municípios novos : Soledade,São Geraldo, e Eldorado dos Carajás.
Assentamento Eldorado do Carajás. Esse é o nome oficial da Maísa, como é bem mais conhecido por todos. Aqui, moram mais de 3 mil pessoas em 600 casas. Há alguns anos ações isoladas de moradores foram feitas para que o assentamento se transformasse em cidade. Para eles motivos não faltam. A ideia é super bem vinda até por quem só ouviu falar.
- Aqui obviamente vai ter uma prefeitura que vai nos ajudar, vai ter hospital, tudo melhora - diz Francisco Nilton da Silva, morador.
Seu Claudionor já foi presidente da associação. mora na localidade há 32 anos. Ele lembra que além da Maísa mais 13 vilas que ficam bem coladas poderiam formar a nova cidade
- A gente quem toma de conta dessa vila aqui, buraco por aqui. Se isso acontecer os moradores vão agradecer muito, vão ficar muito satisfeito com isso aí - conta Claudionor Lopes dos Santos, morador.
Nas comunidades existem cerca de 2000 casas, com aproximadamente 10 mil moradores. Seria a maior das novas cidades potiguares. Soledade, em Apodi, com 7 mil habitantes e São Geraldo, em Caraúbas, com 5 mil, também desejam a autonomia municipal
Os processos de desmembramentos dos municípios-sedes para se tornarem novas cidades brasileiras tornaram-se mais evidentes a partir da discussão que tenta criar dois estados dentro do Pará: Tapajós e Eldorado. Aqui no RN, oficialmente, não existe nenhum pedido na Assembleia Legislativa, mas os movimentos populares pretendem intensificar as ações para que essas localidades se tornem, em breve, independentes.
No caso da Maísa os moradores alegam que já existe uma certa estrutura, com escola, creche, hospital e um comércio variado. Seu Carlos é comerciante há 27 anos. Tem um dos 7 mercados da vila. Acha que com a cidade tudo ia melhorar
- Por exemplo, agência bancária, fazer calçamento e outras coisas mais, seria importante para a vila – avalia o comerciante, Carlos Antônio Teixeira .
Para este professor da UERN, que é cientista político, a criação de novos municípios no Rio Grande do Norte pode trazer dificuldades para a própria população, que no final acabará pagando as contas
- Esses movimentos tem bases populares, mas ao mesmo tempo eles têm orientações das lideranças, existe influência das lideranças locais. Essas lideranças tendem no futuro obter vantagens políticas. E do ponto de vista do impacto financeiro você tem uma maior dependência ao governo federal. Então, tem uma fragilidade financeira sem sombra de dúvida - analisa Vanderlei Lima, cientista político.
Assentamento Eldorado do Carajás. Esse é o nome oficial da Maísa, como é bem mais conhecido por todos. Aqui, moram mais de 3 mil pessoas em 600 casas. Há alguns anos ações isoladas de moradores foram feitas para que o assentamento se transformasse em cidade. Para eles motivos não faltam. A ideia é super bem vinda até por quem só ouviu falar.
- Aqui obviamente vai ter uma prefeitura que vai nos ajudar, vai ter hospital, tudo melhora - diz Francisco Nilton da Silva, morador.
Seu Claudionor já foi presidente da associação. mora na localidade há 32 anos. Ele lembra que além da Maísa mais 13 vilas que ficam bem coladas poderiam formar a nova cidade
- A gente quem toma de conta dessa vila aqui, buraco por aqui. Se isso acontecer os moradores vão agradecer muito, vão ficar muito satisfeito com isso aí - conta Claudionor Lopes dos Santos, morador.
Nas comunidades existem cerca de 2000 casas, com aproximadamente 10 mil moradores. Seria a maior das novas cidades potiguares. Soledade, em Apodi, com 7 mil habitantes e São Geraldo, em Caraúbas, com 5 mil, também desejam a autonomia municipal
Os processos de desmembramentos dos municípios-sedes para se tornarem novas cidades brasileiras tornaram-se mais evidentes a partir da discussão que tenta criar dois estados dentro do Pará: Tapajós e Eldorado. Aqui no RN, oficialmente, não existe nenhum pedido na Assembleia Legislativa, mas os movimentos populares pretendem intensificar as ações para que essas localidades se tornem, em breve, independentes.
No caso da Maísa os moradores alegam que já existe uma certa estrutura, com escola, creche, hospital e um comércio variado. Seu Carlos é comerciante há 27 anos. Tem um dos 7 mercados da vila. Acha que com a cidade tudo ia melhorar
- Por exemplo, agência bancária, fazer calçamento e outras coisas mais, seria importante para a vila – avalia o comerciante, Carlos Antônio Teixeira .
Para este professor da UERN, que é cientista político, a criação de novos municípios no Rio Grande do Norte pode trazer dificuldades para a própria população, que no final acabará pagando as contas
- Esses movimentos tem bases populares, mas ao mesmo tempo eles têm orientações das lideranças, existe influência das lideranças locais. Essas lideranças tendem no futuro obter vantagens políticas. E do ponto de vista do impacto financeiro você tem uma maior dependência ao governo federal. Então, tem uma fragilidade financeira sem sombra de dúvida - analisa Vanderlei Lima, cientista político.
Fonte: http://in360.globo.com/rn/
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