Uma pena que aqui em Messias Targino não fizemos nada para promover esse dia, apesar de termos vários poetas, (grande maioria escondida com medo de mostrar os seus versos para quem quer que seja) nada não foi feito, nem mesmo um pequeno e simples encontro. É possível que a data tenha sindo esquecida por todos!
Ontem (13) Geovanne Paiva postou mais uma poesia no Jornal O Mossoroense, segue o texto do Poeta:
No ano passado, Luzia Medeiros lançou o Livro de Poesias Essência, pena que não dispomos no momento de nenhum poema da escritora.
Abaixo segue o texto do Estudante Messiense Aureci Bezerra:
Abaixo temos um vídeo da Banda Cordel Do Fogo Encantado em Show no Sesc Pompéia no dia 14 de Novembro de 2009, onde é recitado o poema Ai Se Sêsse, do poeta paraibano Zé Da Luz.
Ontem (13) Geovanne Paiva postou mais uma poesia no Jornal O Mossoroense, segue o texto do Poeta:
Enganos
Geovanne Paiva
Minto pra mim mesmo
fingindo não te querer,
dizendo não estar sofrendo
quando na verdade estou morrendo.
fingindo não te querer,
dizendo não estar sofrendo
quando na verdade estou morrendo.
Morrendo por te ver
em outros braços,
por não ter mais seus carinhos
seus beijos, seus abraços.
em outros braços,
por não ter mais seus carinhos
seus beijos, seus abraços.
Me enganando, sigo assim
dizendo que não te amo
mentindo pra quem?
Não engano nem mesmo a mim!
dizendo que não te amo
mentindo pra quem?
Não engano nem mesmo a mim!
Te amo, te quero, te desejo
sou louco por você!
Te amo, por que mentir
me enganr...Cansei de fingir.
sou louco por você!
Te amo, por que mentir
me enganr...Cansei de fingir.
Vou assumir meu amor por ti
não importa o que venha acontecer
só importa que eu te amo
e não sei viver sem você.
não importa o que venha acontecer
só importa que eu te amo
e não sei viver sem você.
No ano passado, Luzia Medeiros lançou o Livro de Poesias Essência, pena que não dispomos no momento de nenhum poema da escritora.
Abaixo segue o texto do Estudante Messiense Aureci Bezerra:
Vozes Confusas
Aureci Bezerra
Nesta minha simples e inerte vida ,
Já ouvi me chamarem de padre,
Outras vezes de pastor,
Agrônomo, advogado,o doutor.
Outro dia ouvi um grande homem me chamando de poeta,
Também outro me chamou de filósofo com uma loucura completa,
Alguém disse que sou o preguiçoso mui estudioso,
Como sou ainda para outro o medroso mui corajoso.
Vi aquele que contrariou quem me chamou de alienado dizendo que sou inteligente,
Chamaram-me de ateu no dia que um assembleando me reconheceu como crente,
chamaram-me de tudo, e não sou nada,
Só sei que ando com mais liberdade nesta caminhada.
Alegro-me saber que de grandes criticas e pequenos elogios sou mais um alvo,
Alegro-me saber que se eu morresse hoje havia uma gigantesca chance de ser salvo,
Vejo pessoas buscando me ferir de qualquer jeito,
Mas há outras me defendendo e me trazendo mais alegria para eu viver direito.
Nesta minha simples e inerte vida ,
Já ouvi me chamarem de padre,
Outras vezes de pastor,
Agrônomo, advogado,o doutor.
Outro dia ouvi um grande homem me chamando de poeta,
Também outro me chamou de filósofo com uma loucura completa,
Alguém disse que sou o preguiçoso mui estudioso,
Como sou ainda para outro o medroso mui corajoso.
Vi aquele que contrariou quem me chamou de alienado dizendo que sou inteligente,
Chamaram-me de ateu no dia que um assembleando me reconheceu como crente,
chamaram-me de tudo, e não sou nada,
Só sei que ando com mais liberdade nesta caminhada.
Alegro-me saber que de grandes criticas e pequenos elogios sou mais um alvo,
Alegro-me saber que se eu morresse hoje havia uma gigantesca chance de ser salvo,
Vejo pessoas buscando me ferir de qualquer jeito,
Mas há outras me defendendo e me trazendo mais alegria para eu viver direito.
Abaixo temos um vídeo da Banda Cordel Do Fogo Encantado em Show no Sesc Pompéia no dia 14 de Novembro de 2009, onde é recitado o poema Ai Se Sêsse, do poeta paraibano Zé Da Luz.
Abaixo segue mais alguns texto de messiense:
O louva-deus
Luíz Carlos
O pensamento fugiu! Se precipitando
Em largos e altos, estranhos fossos!
De uma só vez buscou nervoso:
Sem calma, entregue aos instintos,
A voz pregando palavras caladas...
O prazer atroz de um trágico gozo!
Disseste, quando tudo era somente calma,
À brisa clara de uma tarde de Agosto,
Com um sorriso augusto, (triste engano!):
“Tudo acorda! A beleza e o amor
Revigora o canto e os músculos do operário...
Que seja eterna a alegria! Morreria feliz neste momento!”
Poderia nutrir-se apenas com areia,
E se embriagar com a espuma da praia laranja,
Se aquela fortuna de volúpia serena
Durasse com a mesma intensidade de sua paixão
E petrificasse em eterno sua ilusão...
O tempo fosse somente aquela tarde!
Aproveitou pouco! Agora é imenso o seu desgosto!
Agora pragueja, maldiz contra o amor:
Seja o destino do homem enamorado,
O que cego se torna quando abraçado,
Infinita a dor e com espinhos o fosso!
Luíz Carlos
O pensamento fugiu! Se precipitando
Em largos e altos, estranhos fossos!
De uma só vez buscou nervoso:
Sem calma, entregue aos instintos,
A voz pregando palavras caladas...
O prazer atroz de um trágico gozo!
Disseste, quando tudo era somente calma,
À brisa clara de uma tarde de Agosto,
Com um sorriso augusto, (triste engano!):
“Tudo acorda! A beleza e o amor
Revigora o canto e os músculos do operário...
Que seja eterna a alegria! Morreria feliz neste momento!”
Poderia nutrir-se apenas com areia,
E se embriagar com a espuma da praia laranja,
Se aquela fortuna de volúpia serena
Durasse com a mesma intensidade de sua paixão
E petrificasse em eterno sua ilusão...
O tempo fosse somente aquela tarde!
Aproveitou pouco! Agora é imenso o seu desgosto!
Agora pragueja, maldiz contra o amor:
Seja o destino do homem enamorado,
O que cego se torna quando abraçado,
Infinita a dor e com espinhos o fosso!
A Noiva
Carlos Santos
A noiva desfez o lenço vermelho,
Cobre o cadáver enforcado da criança,
Acaricia o puro ressentimento e chora,
Está sozinha novamente devorando a noite.
Pele de veludo sangra em fluxos constantes de tristeza,
Cabelos caídos acumulam-se no chão, ele se vê no espelho
Nenhum som na rua,nenhuma luz na janela aberta
A carruagem funerária está atrasada.
Uma parede tombou revelando alicerces mal feitos,
Um rato grande e cinzento avançou junto a mesa posta,
Olhos brilhantes de sombra passaram em um suposto golpe de vista
Mas o espectro caminhou,sumiu atravessando o vão da sala.
O guincho do sacolejante caixão,
Range o portão de ferro e grades feito o grito lancinante de extertor maligno,
Eles passam conservando a expressão rotineira,com a rigidez necessária,
Mas a noiva desaba após tornar-se pó e desparecer com o vento frio.
Lara
João Carias
Uma mulher magra
Com pele Clara
Que me chama atenção
No meio da escuridão.
Ela esta dançando
Como sem nada lhe observando
Ao barrulho da rua,
Totalmente nua.
A vejo refletida nos espelhos
Com sua pele clara esposta,
Seus seios lindos em amostra
E com seus lábis carnudos vermelhos.
É um momento diferente,
Sinto o prazer no presente
Vendo uma mulher clara
A qual, chamo de Lara.
Carlos Santos
A noiva desfez o lenço vermelho,
Cobre o cadáver enforcado da criança,
Acaricia o puro ressentimento e chora,
Está sozinha novamente devorando a noite.
Pele de veludo sangra em fluxos constantes de tristeza,
Cabelos caídos acumulam-se no chão, ele se vê no espelho
Nenhum som na rua,nenhuma luz na janela aberta
A carruagem funerária está atrasada.
Uma parede tombou revelando alicerces mal feitos,
Um rato grande e cinzento avançou junto a mesa posta,
Olhos brilhantes de sombra passaram em um suposto golpe de vista
Mas o espectro caminhou,sumiu atravessando o vão da sala.
O guincho do sacolejante caixão,
Range o portão de ferro e grades feito o grito lancinante de extertor maligno,
Eles passam conservando a expressão rotineira,com a rigidez necessária,
Mas a noiva desaba após tornar-se pó e desparecer com o vento frio.
Lara
João Carias
Uma mulher magra
Com pele Clara
Que me chama atenção
No meio da escuridão.
Ela esta dançando
Como sem nada lhe observando
Ao barrulho da rua,
Totalmente nua.
A vejo refletida nos espelhos
Com sua pele clara esposta,
Seus seios lindos em amostra
E com seus lábis carnudos vermelhos.
É um momento diferente,
Sinto o prazer no presente
Vendo uma mulher clara
A qual, chamo de Lara.
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