Telegrama confidencial da diplomacia americana enviado em 22 de junho de 2005 indica que Dilma Rousseff, que acabara de ser nomeada chefe da Casa Civil, "organizou três assaltos a bancos" e "planejou (em 1969) o assalto popularmente conhecido como 'roubo ao cofre do Adhemar'" durante a ditadura militar (1964-1985).
O documento foi antecipado pelos jornais Folhas de S. Paulo e O Globo e deve ser divulgado ainda nesta sexta-feira pelo WikiLeaks, site que iniciou no fim de novembro o polêmico vazamento de mais de 250 mil telegramas da diplomacia dos EUA.
Segundo os dois jornais, o telegrama foi enviado ao Departado de Estado dos EUA pelo então embaixador John Danilovich e afirma que Dilma organizou três assaltos a banco e o roubo de US$ 2,5 milhões do cofre do ex-governador Adhemar de Barros, o que a presidente eleita sempre negou ter feito.
A presidente eleita, que fez parte de organizações de esquerda nos anos 60, sempre negou ter tido envolvimento em ações armadas durante seu período de militância. No processo judicial no Superior Tribunal Militar (STM), de 1970, em que foi condenada por subversão, Dilma é acusada de chefiar greves e de assessorar assaltos a bancos, mas não de organizar, planejar ou participar das ações. No entanto, não há provas concretas sobre a participação de Dilma em ações armadas.
Nos nove documentos sobre o Brasil que devem ser publicados nesta sexta-feira pelo WikiLeaks, também há comentários sobre a personalidade de Dilma, suas perspectivas nas eleições presidenciais e sua saúde, por causa do câncer linfático de 2009.
"Ela gosta de cinema e de música clássica. Perdeu peso recentemente, de acordo com relatos, depois de ter adotado a mesma dieta do presidente Lula", diz um dos documentos.
Em junho de 2009, o sucessor de Danilovich na Embaixada dos EUA em Brasília, Clifford Sobel, aponta possíveis substitutos a Dilma na corrida presidencial em um documento intitulado "Quão doente está Dilma Rousseff?" Os principais seriam o ex-ministro Antonio Palocci e o chefe de Gabinete da Presidência, Gilberto Carvalho.
O documento foi antecipado pelos jornais Folhas de S. Paulo e O Globo e deve ser divulgado ainda nesta sexta-feira pelo WikiLeaks, site que iniciou no fim de novembro o polêmico vazamento de mais de 250 mil telegramas da diplomacia dos EUA.
Segundo os dois jornais, o telegrama foi enviado ao Departado de Estado dos EUA pelo então embaixador John Danilovich e afirma que Dilma organizou três assaltos a banco e o roubo de US$ 2,5 milhões do cofre do ex-governador Adhemar de Barros, o que a presidente eleita sempre negou ter feito.
A presidente eleita, que fez parte de organizações de esquerda nos anos 60, sempre negou ter tido envolvimento em ações armadas durante seu período de militância. No processo judicial no Superior Tribunal Militar (STM), de 1970, em que foi condenada por subversão, Dilma é acusada de chefiar greves e de assessorar assaltos a bancos, mas não de organizar, planejar ou participar das ações. No entanto, não há provas concretas sobre a participação de Dilma em ações armadas.
Nos nove documentos sobre o Brasil que devem ser publicados nesta sexta-feira pelo WikiLeaks, também há comentários sobre a personalidade de Dilma, suas perspectivas nas eleições presidenciais e sua saúde, por causa do câncer linfático de 2009.
"Ela gosta de cinema e de música clássica. Perdeu peso recentemente, de acordo com relatos, depois de ter adotado a mesma dieta do presidente Lula", diz um dos documentos.
Em junho de 2009, o sucessor de Danilovich na Embaixada dos EUA em Brasília, Clifford Sobel, aponta possíveis substitutos a Dilma na corrida presidencial em um documento intitulado "Quão doente está Dilma Rousseff?" Os principais seriam o ex-ministro Antonio Palocci e o chefe de Gabinete da Presidência, Gilberto Carvalho.
Dilma "traquila" com recelações do Wikileaks
A resposta surgiu através da assessoria de imprensa da presidente eleita do Brasil, garantindo que Dilma "está tranquila".
Dilma Rousseff reagiu através de um assessor aos telegramas revelados pela Wikileaks sobre a sua alegada participação em assaltos a bancos durante a ditadira militar. "Ela viu o noticiário e está tranquila. Não fez comentários", informou a assessoria da presidente eleita do Brasil.
Também esta sexta-feira, Thomas Shannon, embaixador dos Estados Unidos no Brasil, reagiu à notícia. "O governo dos Estados Unidos não tem qualquer informação que confirme essas alegações. Pelo contrário, temos com a presidente eleita um longo e positivo relacionamento, que começou em 1992 com um programa de intercâmbio e que continuou durante seus períodos como ministra de Minas e Energia e como chefe da Casa Civil da Presidência", afirmou Shannon.
Dilma Rousseff reagiu através de um assessor aos telegramas revelados pela Wikileaks sobre a sua alegada participação em assaltos a bancos durante a ditadira militar. "Ela viu o noticiário e está tranquila. Não fez comentários", informou a assessoria da presidente eleita do Brasil.
Também esta sexta-feira, Thomas Shannon, embaixador dos Estados Unidos no Brasil, reagiu à notícia. "O governo dos Estados Unidos não tem qualquer informação que confirme essas alegações. Pelo contrário, temos com a presidente eleita um longo e positivo relacionamento, que começou em 1992 com um programa de intercâmbio e que continuou durante seus períodos como ministra de Minas e Energia e como chefe da Casa Civil da Presidência", afirmou Shannon.
Fonte: Último Segundo e DN Globo
Imagem: DN Globo
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