As previsões de chuvas para o final de semana no Estado, mais uma vez, não se cumpriram. A Empresa de Pesquisa Agropecuária (Emparn) registrou chuvas somente em 47 postos instalados em 42 municípios potiguares, mesmo assim em baixa quantidade. No último sábado, a TRIBUNA DO NORTE publicou entrevista com o chefe do departamento de meteorologia Gilmar Bristot afirmando que se as chuvas não caíssem no sábado e domingo a safra estaria comprometida.
Apesar do cenário não muito promissor ao homem do campo, a Emater ainda não tem um diagnóstico da safra este ano. Segundo o diretor técnico Emmanoel Mateus Alves Costa, as equipes técnicas ainda não estão completas e um parecer sobre a consistência ou não do plantio, áreas cultivadas e onde ainda não foi iniciado o corte de terra, e se haverá ou não redução da safra este ano, só poderá ser emitida no final de abril. Neste período, serão feitas visitas técnicas nos municípios. As chuvas se mantem pelo interior do Estado, apesar de não haver uniformidade na distribuição e intensidade. Segundo ele, ainda é cedo para falar em perdas. “Pode se configurar seca verde, mas também pode chegar as chuvas que estamos aguardando”, afirma Emmanoel Mateus.
A região Central potiguar registrou a maior incidência de chuvas durante o final do semana. Em Acari, foram registrados 59,5 milímetros entre os dias 1º a 4 deste mês. Em Cruzeta, no mesmo período, choveu 29,6 mm, Carnaúba dos Dantas 26,8 mm e São João do Sabugi 21 milímetros. As menores incidências foram em Olho D’Água dos Borges (2,6 mm), na região do Alto Oeste, Vera Cruz (2 mm) e Poço Branco, no Agreste, durante o fim de semana.
“No agreste o período de chuva ainda está no tempo para chegar. Tudo poe acontecer”, observa o diretor técnico da Emater. A opinião é compartilhada pelo meteorologista Gilmar Bristot da Emparn. “O período não está perdido também para o litoral e Chapada do Apodi e Vale do Açu que registram boas chuvas”, disse. Bristot ressalta que as regiões do Alto Oeste, como Alexandria, em Baixa Verde e Angicos, a agricultura já apresenta problemas caracterizando a seca verde. “O cenário é verde mas não há cultura plantadas”.
Esperança
Professor aposentado, residente em Janduís e dono de propriedade rural em Brejo do Cruz/PB, o agropecuarista Enock Saldanha disse ontem que o inverno naquela região vai proporcionar uma boa safra de feijão, milho, melancia e jerimum. “O inverno está na medida para os agricultores”. O açude da fazenda dele, a Riacho do Meio, está sangrando há 21 dias. Em Janduís já choveu 534 milímetros este ano.
56 cidades do RN dependem de carros-pipa
Dos 167 municípios do Estado, 56 dependem hoje de carros pipas para garantir o abastecimento de água, principalmente na zona rural. O Programa, de autoria do governo federal por meio do Ministério da Integração Nacional e o Ministério da Defesa, é executado e fiscalizado pelo Exército Brasileiro. Em contrapartida, o Estado participa com o fornecimento de água, via CAERN, nos municípios em que isto é possível.
Segundo o coronel Francisco de Assis Xavier Reis, assessor parlamentar da 7ª Brigada de Infantaria Motorizada do Exército, a distribuição é realizada de acordo com a capacidade dos reservatórios existentes nas comunidades, de forma que se mantenha o atendimento da demanda de água. O cálculo é feito por pessoa, sendo 20 litros per capt a, por dia, seguindo orientação da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Contudo um dado anima o sertanejo e reforça a ideia de que “nem tudo está perdido”: outros 24 municípios solicitaram a suspensão temporária do abastecimento por carros pipas. Entre eles estão Baraúnas, Campo Grande, Francisco Dantas, Messias Targino, Olho D’Água do Borges, São Francisco do Oeste, Venha Ver, Almino Afonso, Janduís, Jardim do Seridó, João Dias e Luiz Gomes.
Fonte: Tribuna do Norte
Imagem: Há uma boa razão
Apesar do cenário não muito promissor ao homem do campo, a Emater ainda não tem um diagnóstico da safra este ano. Segundo o diretor técnico Emmanoel Mateus Alves Costa, as equipes técnicas ainda não estão completas e um parecer sobre a consistência ou não do plantio, áreas cultivadas e onde ainda não foi iniciado o corte de terra, e se haverá ou não redução da safra este ano, só poderá ser emitida no final de abril. Neste período, serão feitas visitas técnicas nos municípios. As chuvas se mantem pelo interior do Estado, apesar de não haver uniformidade na distribuição e intensidade. Segundo ele, ainda é cedo para falar em perdas. “Pode se configurar seca verde, mas também pode chegar as chuvas que estamos aguardando”, afirma Emmanoel Mateus.
A região Central potiguar registrou a maior incidência de chuvas durante o final do semana. Em Acari, foram registrados 59,5 milímetros entre os dias 1º a 4 deste mês. Em Cruzeta, no mesmo período, choveu 29,6 mm, Carnaúba dos Dantas 26,8 mm e São João do Sabugi 21 milímetros. As menores incidências foram em Olho D’Água dos Borges (2,6 mm), na região do Alto Oeste, Vera Cruz (2 mm) e Poço Branco, no Agreste, durante o fim de semana.
“No agreste o período de chuva ainda está no tempo para chegar. Tudo poe acontecer”, observa o diretor técnico da Emater. A opinião é compartilhada pelo meteorologista Gilmar Bristot da Emparn. “O período não está perdido também para o litoral e Chapada do Apodi e Vale do Açu que registram boas chuvas”, disse. Bristot ressalta que as regiões do Alto Oeste, como Alexandria, em Baixa Verde e Angicos, a agricultura já apresenta problemas caracterizando a seca verde. “O cenário é verde mas não há cultura plantadas”.
Esperança
Professor aposentado, residente em Janduís e dono de propriedade rural em Brejo do Cruz/PB, o agropecuarista Enock Saldanha disse ontem que o inverno naquela região vai proporcionar uma boa safra de feijão, milho, melancia e jerimum. “O inverno está na medida para os agricultores”. O açude da fazenda dele, a Riacho do Meio, está sangrando há 21 dias. Em Janduís já choveu 534 milímetros este ano.
56 cidades do RN dependem de carros-pipa
Dos 167 municípios do Estado, 56 dependem hoje de carros pipas para garantir o abastecimento de água, principalmente na zona rural. O Programa, de autoria do governo federal por meio do Ministério da Integração Nacional e o Ministério da Defesa, é executado e fiscalizado pelo Exército Brasileiro. Em contrapartida, o Estado participa com o fornecimento de água, via CAERN, nos municípios em que isto é possível.
Segundo o coronel Francisco de Assis Xavier Reis, assessor parlamentar da 7ª Brigada de Infantaria Motorizada do Exército, a distribuição é realizada de acordo com a capacidade dos reservatórios existentes nas comunidades, de forma que se mantenha o atendimento da demanda de água. O cálculo é feito por pessoa, sendo 20 litros per capt a, por dia, seguindo orientação da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Contudo um dado anima o sertanejo e reforça a ideia de que “nem tudo está perdido”: outros 24 municípios solicitaram a suspensão temporária do abastecimento por carros pipas. Entre eles estão Baraúnas, Campo Grande, Francisco Dantas, Messias Targino, Olho D’Água do Borges, São Francisco do Oeste, Venha Ver, Almino Afonso, Janduís, Jardim do Seridó, João Dias e Luiz Gomes.
Fonte: Tribuna do Norte
Imagem: Há uma boa razão
0 comentários:
Postar um comentário